segunda-feira, 3 de outubro de 2011


Trecho do documento A contracultura na atualidade sob a luz do MH2O do Brasil.

DOIS FRONT’S,  UMA MESMA GUERRA.  




A  batalha da contracultura versus a cultura dominante, se dá em dois campos:

A primeira, e a mais difícil batalha se dá no interior de cada um de nós, nas “pequenas” coisas do cotidiano, nas atitudes do dia-a-dia. Cada vez que nos vemos diante de situações que nos despertam valores, como por exemplo: quando nos percebemos machistas, racistas, ou egoístas, e então temos que contrapor a estes valores da cultura dominante, os valores da contracultura: solidariedade, irmandade, respeito e o nosso universo interior é “sacudido” pelo confronto entre as duas concepções culturais. Este campo de militância é o mais difícil, pois não permite demagogia ou dissimulação, já que, não dá para enganar a si mesmo, e desta batalha uma das duas concepções sai vencedora.

O outro campo é o coletivo, a sociedade, no interior da qual se trava abertamente o choque de valores, buscando educar o povo a questionar os valores da cultura dominante ao compara-los com os valores apresentados pela contracultura, desta comparação resulta a opcionalidade, a possibilidade de escolher entre um, ou outro. Nessa batalha o papel dos militantes é viver na pratica a contracultura, fazer de suas vidas instrumentos de propagação e materialização da proposta, apontar com seu próprio exemplo de vida outros caminhos para a humanidade, viver segundo o que defendem em teoria, viver segundo a contracultura.


Que tremam os que não lembram onde fomos forjados...

Nenhum comentário:

Postar um comentário