segunda-feira, 3 de outubro de 2011


Trecho do documento A contracultura na atualidade sob a luz do MH2O do Brasil.

DOIS FRONT’S,  UMA MESMA GUERRA.  




A  batalha da contracultura versus a cultura dominante, se dá em dois campos:

A primeira, e a mais difícil batalha se dá no interior de cada um de nós, nas “pequenas” coisas do cotidiano, nas atitudes do dia-a-dia. Cada vez que nos vemos diante de situações que nos despertam valores, como por exemplo: quando nos percebemos machistas, racistas, ou egoístas, e então temos que contrapor a estes valores da cultura dominante, os valores da contracultura: solidariedade, irmandade, respeito e o nosso universo interior é “sacudido” pelo confronto entre as duas concepções culturais. Este campo de militância é o mais difícil, pois não permite demagogia ou dissimulação, já que, não dá para enganar a si mesmo, e desta batalha uma das duas concepções sai vencedora.

O outro campo é o coletivo, a sociedade, no interior da qual se trava abertamente o choque de valores, buscando educar o povo a questionar os valores da cultura dominante ao compara-los com os valores apresentados pela contracultura, desta comparação resulta a opcionalidade, a possibilidade de escolher entre um, ou outro. Nessa batalha o papel dos militantes é viver na pratica a contracultura, fazer de suas vidas instrumentos de propagação e materialização da proposta, apontar com seu próprio exemplo de vida outros caminhos para a humanidade, viver segundo o que defendem em teoria, viver segundo a contracultura.


Que tremam os que não lembram onde fomos forjados...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Visibilidade dos crimes contra mulher ajuda no combate - TV Câmara

Visibilidade dos crimes contra mulher ajuda no combate - TV Câmara

Visibilidade dos crimes contra mulher ajuda no combate



A Lei Maria da Penha, que coíbe a violência contra a mulher dentro de casa, está fazendo 5 anos neste mês de agosto. Os números de uma pesquisa mostram a extensão desse crime, que, aos poucos, vai deixando de ser uma infração cometida longe dos olhos da sociedade e ganha a visibilidade que garante a punição. Para avaliar os números dessa pesquisa e os efeitos da Lei Maria da Penha nos seus primeiros cinco anos de vigência, participa do programa a deputada Erika Kokay (PT-DF).

Créditos/ Câmara Hoje
Paulo José Cunha – Repórter
Dep. Erika Kokay (PT-DF)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

MH2O lança campanha contra o crack no CE


 



Com o objetivo de mobilizar e sensibilizar a sociedade e gestores públicos para a problemática do crack, foi lançado nesta sexta-feira, 10 de junho, pelo Movimento Organizado Hip Hop do Ceará (MH2O), a campanha "Craques versus crack". O evento aconteceu às 19h, no palco principal do Polo de Lazer do bairro Conjunto Ceará.

A ideia é percorrer 20 comunidades da Capital alertando, através de rodas de conversas, seminários e mesas redonda, sobre a problemática da droga, os riscos, consequências e a responsabilidade coletiva no combate à sua proliferação. "O crack está exterminando a juventude. Os nosso jovens estão morrendo mais cedo. Esse é um problema que atinge não somente as famílias, mas a todos", diz a integrante do MH2O, Elisabeth Abreu.

Johnson Sales, coordenador de relações internacionais do MH2O, denuncia que não vê o governo tomar nenhuma atitude com relação ao assunto. "Já estamos na 4ª edição do ´Craques versus crack´ e até agora nada foi feito". Ele alerta que, enquanto isso, jovens continuam morrendo pelo danos causados pela droga e pela violência que ela causa. No próximo final de semana será feita a entrega das premiações dos campeonatos, no Polo de Lazer.


O POVO Online - Fortaleza - MH2O realiza campanha para jovens contra o crack


Reverter potenciais artísticos e esportivos para o bem. Esse é o principal objetivo do Movimento Hip Hop Organizado (MH2O). Há cinco anos, seus integrantes desenvolvem a campanha Craques versus Crack, com o objetivo de atingir mais jovens a fim de não os desviar de um futuro cheio de boas perspectivas.
A edição deste ano da campanha durou 10 dias e foi encerrada ontem com oficinas de break e DJ, festival de rock e rodas de capoeira, no bairro Conjunto Ceará, sede do Movimento em Fortaleza. A programação contou com atividades esportivas e culturais. A campanha contou com o apoio da Secretaria municipal de Esporte e Lazer.

Umas das organizadoras da campanha e diretora comercial do MH2O, Elizabeth Abreu, explica que a ideia começou pela preocupação constante com as drogas. “O crack é um grande mal. Esses dez dias foram o ponta pé inicial. Cerca de 500 jovens participaram das nossas atividades. Queremos levar a campanha para outros bairros e para o Interior”, diz.

O Movimento é estruturado em torno de três elementos - dança, música e pintura - para desenvolver o grafite, o break, o smurf dance e o rap em comunidades cujo elevado índice de violência põe em risco a potencialidade de milhares de crianças e adolescentes. “Conseguimos trazer chefes de gangues para o bem”, conta Ozinete Santana, que participou da fundação do MH2O, em 1988.

A entrada para o Movimento é uma mudança de vida, de acordo com o estudante Francisco Rubens de Sousa, 19. Ele fala que antes “quase caía no mau caminho”. Hoje, ele é vice-coordenador do Núcleo MH2O, do Bom Jardim. “Meu conceito de vida mudou. Sou professor de basquete”, comenta, orgulhoso.

Rubão, como é conhecido, vem também repassando boas lições para seus 50 alunos. “Eu converso muito com eles sobre mercado de trabalho, sobre temas da atualidade. Nesta semana, estamos conversando sobre desigualdade social”, diz.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Fortaleza completou ontem 285 anos. E para celebrar essa festa, o CUCA Che Guevara promoveu atividades culturais para os jovens da cidade que vieram assistir a espetáculos e shows musicais.
 

Segundo o jovem ator José Anselmo Alves da Silva, 22 anos, ele foi hoje para apreciar e colaborar com o evento. “É um avanço envolver um tema, no caso o aniversário de Fortaleza, com as pessoas que não têm acesso ao conhecimento e à cultura. Eu vim para cá porque acho legal estar aqui, participando e me incluindo no meio social”.

A noite de comemoração continuou com os shows da banda Faculdade Mental e do rapper Gog, que animaram os jovens no Anfiteatro do CUCA. Os integrantes do Movimento Hip Hop do Brasil (MH2O) abriram o show do rapper. “O Gog pra gente é referência de música educativa, política, de valores e de resitência. Cantar abrindo o show dele é um presente dos nossos 22 anos de existência. É o reconhecimento do nosso trabalho para a cidade”, revela Rogério Chaves, coordenador nacional do MH2O.

O morador do bairro Colônia, David Michel Reis, 23 anos, prestigiou o espetáculo “Cabaré da dama” e assistiu aos shows. Quando questionado sobre passar o aniversário de Fortaleza no CUCA, ele responde: “Está sendo maravilhoso ter o CUCA. A meninada daqui estava precisando um pouco disso, um pouco de arte. É muito legal ver esse lugar renovado”

O casal de namorados, Vera Freitas e Emanuel Costa, decidiu vir principalmente para curtir os shows. “Eu vim para escutar uma boa música”, afirma a estudante do curso de Engenharia de Pesca que recebeu o convite do irmão para assitir a apresentação dos grupos. “Aqui a gente interage numa boa”, complemeta.

A programação do aniversário de Fortaleza segue no decorrer deste mês, com as apresentações no Mercado dos Pinhões, a abertura do 62ª edição do Salão de Abril, as brincadeiras para a criançada no Parque Adahil Barreto, além da programação cultural do CUCA Che Guevara.
 

quinta-feira, 7 de abril de 2011


ATE QUANDO TEREMOS ESTE TIPO DE ATROCIDADE! A MORTE DA JUVENTUDE NO BRASIL BEIRA AO EXTERMINIO... É HORA DE DAR UM BASTA.

PAREM A VIOLÊNCIA!!!


SÃO PAULO - O Instituto Médico-Legal identificou 11 corpos e voltou a aumentar para 12 o número total de crianças mortas por um atirador dentro de uma escola em Realengo, zona oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira, 7. Por causa do ataque na capital fluminense, o governador Sérgio Cabral decretou luto de sete dias no Estado. A medida foi anunciada após Cabral comparecer à Escola Municipal Tasso Silveira. O governador afirmou em coletiva que professores, funcionários e os 400 alunos da instituição estão recebendo assistência psicológica.
A Polícia Civil havia reduzido o número de mortos para 11 - sem o atirador -, após o IML informar que haviam 13 adolescentes vítimas do ataque. No meio da noite, no entanto, mais um menino faleceu. Ao todo são 10 meninas e dois garotos vítimas de Wellington Menezes de Oliveira. Outros 12 jovens foram baleados e estão internados - pelo menos três em estado grave (uma menina corre o risco de ficar paraplégica).
Pelo menos quatro famílias já se dispuseram a fazer doação de tecidos das vítimas. O corpo do atirador também está no IML, mas nenhum parente apareceu ainda. A necropsia começou no início da noite.
O clima no IML é de consternação. Waldir Nascimento, pai de Milena dos Santos Nascimento, aluna do 6º ano, deixou o prédio chorando, depois de reconhecer o corpo da filha. 'Ela adorava a escola, não tinha faltado nenhum dia este ano', contou Waldir, que tem mais duas filhas na escola. Ambas não sofreram nada. Ele disse que pretende retirá-las do colégio. Sobre a segurança da escola, ele afirmou que não culpa o Estado. 'O que ele (o atirador) lá podia ter feito na Central do Brasil ou na praia. Não vou culpar o governo'.
Suely Guedes, mãe de Jéssica Guedes Pereira, de 15 anos, já havia reconhecido a filha por foto no Hospital Albert Schweitzer, mas a família só confirmou a morte no IML. 'O sonho dela era entrar na Marinha. Ela estava estudando para isso', contou a mãe, acrescentando que será difícil conviver com a perda. 'Olhar para as coisas dela e o quarto vai ser muito difícil.'
Nádia Ribeiro, madrinha de Mariana Rocha de Sousa, de 13 anos, ficou sabendo da tragédia pela imprensa. Ela contou que o irmão de 9 anos da vítima, que estuda no 3º andar da escola, ouviu os tiros no 2º andar, onde ficava a sala da irmã. A professora mandou que a turma inteira se abaixasse. Segunda ela, uma vizinha, colega de Mariana, a viu no chão, já sendo transferida para a maca. 'Ela era muito vaidosa, queria ser modelo e adorava fotografar. Era muito estudiosa', descreveu Nádia.
A família da estudante Ana Carolina Pacheco da Silva também esteve no IML em busca da menina, mas não a reconheceu entre os corpos. A irmã, Ana Paula, disse que ela estava desaparecida desde a manhã e que iria continuar procurando por ela pelos hospitais da cidade.
Execução. Em entrevista nesta tarde, o deputado estadual Zaqueu Teixeira, presidente da Comissão de Segurança da Alerj, que esteve no local do crime, afirmou que as crianças foram acuadas pelo assassino, e depois executadas, com tiros disparados de cima para baixo.
Na avaliação dele, o fato de a maior parte das vítimas ser menina não é uma casualidade. 'Não tem como não ser proposital uma quantidade de meninas tão grande', afirmou. Segundo Teixeira, o atirador teria utilizado um dispositivo para facilitar o carregamento do revólver. 'No tempo que ele levaria para colocar uma munição, ele colocou seis.' O deputado disse ainda que apesar de esse ter sido um fato incomum no País, é preciso buscar medidas preventivas.
Veja a lista parcial de vítimas: - Ana Carolina Pacheco da Silva, de 13 anos - Bianca Rocha Tavares, de 13 anos
- Géssica Guedes Pereira, sem identificação de idade
- Karine Lorraine Chagas de Oliveira, de 14 anos
- Larissa dos Santos Atanázio, sem identificação de idade
- Laryssa Silva Martins, de 13 anos
- Luiza Paula da Silveira, de 14 anos
- Mariana Rocha de Sousa, de 12 anos
- Milena dos Santos Nascimento, de 14 anos
- Rafael Pereira da Silva, de 14 anos
- Samira Pires Ribeiro, de 13 anos
Atualizado às 20h04

Fonte:  http://m.estadao.com.br/noticias/cidades,iml-divulga-lista-de-vitimas-do-atirador-do-rio-cabral-decreta-luto-de-7-dias,703133.htm